GOMES,Heloísa Maria. A Ação Docente na Educação Profissional/ Heloísa Maria Gomes, Hiloko Ogihara Marins._São Paulo:Editora Senac São Paulo,2004.
Heloísa Maria Gomes , possui mestrado em educação(Currículo)pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo(2005).Tem experiência na Educação.atuando principalmente nos seguintes temas:Doutorado em Educação .Currículo.
Hiloko Ogihara Marins , possui graduação em Direito pela Universidade de Guarulhos, graduação em Pedagogia pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo. Em Educação : Currículo Formação de Professores, pela Pontifica Universidade de São Paulo: Tem experiência em Educação nos seguintes temas: Educação Profissional,formação de Professores e o Mundo do Trabalho.
A Educação profissional considerada assistencialista, foi organizada conforme à concepção de uma sociedade capitalista separada em classes sociais,conforme a dicotomia do saber (a teoria,o ensino secundário,normal e superior) e do executar tarefa manuais(a prática,o ensino profissional). Esta modalidade foi criada para atender e amparar órfãos e os desvalidos reservada as classes menos favorecidas, suas origens escravocratas reforçam seu caráter assistencial e preconceituoso,ao entender o trabalho como atividade menor associada ao esforço físico e indigna de homens livres e escravos.
A Partir das mudanças ocorridas no Mundo do trabalho , cenário que se apresenta para a Educação Profissional hoje é outro ,uma nova forma de relação entre a ciência e o trabalho, onde as ações articulam se conhecimento científico,capacidades cognitivas, intervenção crítica e criativa que exigem decisões rápidas e seguras teoricamente fundamentadas. A história da educação profissional inicia-se com a chegada da família real ao Brasil,obrigando uma reorganização administrativa e tomadas de medidas,cuja a educação estava nas mãos dos jesuítas e o acesso era restrito apenas destinado a classe dominante. D.João ,príncipe regente cria os primeiros cursos superiores(não teológicos)na Colônia e os colégios das fábricas,considerado marco inicial de um sistema de educação para o trabalho.O crescimento acelerado da classe média brasileira exigiu reformulações urgentes no sistema educacional e na formação profissional. Em
A política educacional voltou-se para a formação profissional, mas sem conseguir superar seu caráter dicotômico e dualista que separava o trabalho intelectual do manual. Neste contexto reformas educacionais que envolveram a educação profissional como: as leis orgânicas do ensino,a lei Nº4.024/61,a lei n°5.692/71, o Parecer CFE nº76/75, a lei 7.044/82 , a lei nº9394/96 e o decreto federal nº 2.208/97,resolução CNE –CEB n º 02/97 e a resolução CNE-CEB n º 04/99 merecem destaque:Com as leis orgânicas, foi proposto o ensino técnico profissional. O principal objetivo da lei n º4.024/61 foi a equiparação de todos os ramos e modalidades de ensino,que passaram a ser equivalentes em vista do prosseguimento de estudos em nível superior. Com a lei nº5.692/71 o trabalho passou a ser considerado parte integrante da formação de primeiro e segundo graus dos educandos. O parecer CFE nº 76/75 propunha o ensino profissionalizante.os educandos deveriam ser conduzidos a uma formação básica para o trabalho. A lei nº7.044/82 veio regulamentar a educação profissional facultativa para o ensino de segundo grau. O ensino médio e a educação profissional ganharam identidades próprias,com características distintas com a lei 9394/96 sendo que o ensino profissional integrado ás diferentes formas de educação,ao trabalho,à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Com a resolução CNE-CEB nº04/99 propõe que a preparação para o magistério na Educação Profissional se dará em serviços,em cursos de licenciatura ou em programas especiais.
Frente as mudanças na educação profissional o professor deverá obedecer competências como;a flexibilização,interdisciplinaridade e contextualização. Ser criativo,dinâmico, fazer seu planejamento e envolver-se com comunidade deverá interagir e construir os conhecimentos junto com o s alunos. Visto que, as mudanças no mundo do trabalho ou no modo de produção potencializados pelos avanços tecnológicos,tem exigido novos conhecimentos e um novo profissional, provocando mudanças legais a educação,na ação docente e em sua formação. Concordo com Gomes e Marins(2004) quando ressaltam que o docente que exercita o apreender fica cada vez mais sensível e aberto para captar a diversidade que o circunda,para experimentar novos conhecimentos,relacionamentos aprendizados neste mundo em transformação.
O livro é uma obra objetiva,clara,concisa deverá ser lida por docentes,especialistas em educação profissional e pelos responsáveis pelas políticas públicas,ministro da educação para que reavaliem ,conceitos,condutas participação e integração na melhoria da qualidade da educação .
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